Revelando os Brasis | Joelson de Oliveira

EDIÇÃO - Ano VI

NÊGA DA COSTA

Documentário - Quebrangulo - AL


Ficha Técnica

Roteiro, direção e produção: Joelson de Oliveira

Direção de fotografia: Bia Marques

Técnico de som: Jussimar Teixeira

Edição: Márcia Medeiros, edt.

Assistente de edição: Felipe Gabriel Romero

Imagens adicionais: Gustavo Louzada

Fotografias: Gustavo Louzada, Ricardo Lêdo, arquivos pessoais

Colorista: Glauco Guigon (Yellow Bunker)

Edição de áudio e mixagem: Bernardo Gebara

Arte do título: Estúdio Rogerio Costa

Música original: Chico Oliveira

Mapa: Ariane Piñeiro, Irson Barbosa

 

Documentário: Em Quebrangulo, terra marcada por conflitos, na época da escravidão os senhores assediavam suas escravas, que eram escolhidas nas noites de festas enquanto dançavam ao som de tambores. Quando os homens negros começaram a se vestir com roupas de mulheres para confundir seus senhores, nasceu a Nêga da Costa.

 

“Com rumores de que as negras eram escolhidas por seus senhores durante as festividades, homens começaram a se vestir com roupas de mulheres para então confundirem seus senhores. Sabendo disso os senhores passaram a não mais se aproximar das negras, visto que podiam se confundir, caindo assim numa cilada. O folguedo, hoje com 103 anos de existência, nunca se viu algo que realmente traduzisse com irreverência, a cultura da afro-descendência do povo brasileiro”.

 

Conheça Quebrangulo: Fundação: 16 de março de 1872 / Localização: Agreste alagoano, a 115 km de Maceió / 11.480 habitantes / 319,829 km²

 

História: O local onde se levantou a povoação que deu origem ao município de Quebrangulo era inicialmente habitado pelos índios Chucurus, que formaram aldeias nas proximidade da serra da Palmeira dos Índios, onde já estavam estabelecidos os Cariris, emigrados de Pernambuco, em consequência da seca que assolou os sertões no ano de 1740. Outra história conta que ali se formou um quilombo de escravos que conseguiram fugir. Eles viviam de nozes de palmeira e principalmente da caça de caititus, que em manadas, pastavam no local onde hoje é a cidade.

Origem do nome: O chefe do quilombo que originou a cidade era uma excelente caçador, conhecido como “Quebrangulo”, que na gíria dos escravos significa “matador de porcos”.

Economia: Quebrangulo situa-se na “zona da pecuária” com grande criação de gado, vendido para a capital e estados vizinhos. Já foi grande produtor de algodão, café, mandioca, banana, feijão e milho, que são vendidos geralmente na sede municipal, em regiões vizinhos e em Maceió.

Veneza Alagoana: O município é entrecortado por pontes sobre os rios Paraíba do Meio e o Quebrangulinho, o que gera um aspecto agradável – com as várias pontes que cortam o centro da cidade, ganhou o apelido de “Veneza Alagoana”. Apesar de a cidade não ter sido planejada, suas ruas são quase retilíneas e simétricas; aparentando ter sido edificada obedecendo a uma certa ordem estética.

O AUTOR

Joelson de Oliveira

Quebrangulo - Alagoas

Nasceu em 1985. Ensino Médio. Técnico em Informática e Fotógrafo.

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