Revelando os Brasis | Saiba quem são os professores do Revelando VI

EDIÇÃO - Ano VI

Saiba quem são os professores do Revelando VI

Como transformar uma história em filme? Qual a estrutura do roteiro? Qual o papel da fotografia e do som no cinema? Como estes dois elementos se comunicam? Qual o papel do diretor de uma obra cinematográfica? O que faz a direção de arte? Como montar um plano de produção? Estes são alguns conhecimentos que o Revelando os Brasis VI irá compartilhar nos próximos 14 dias de curso de realização audiovisual com os 15 moradores de pequenas cidades com até 20 mil habitantes selecionados pelo projeto.

Durante as aulas, os professores abordarão os conceitos básicos para a realização de um documentário e de uma ficção e, ao mesmo tempo, trocarão informações e experiências com os autores das histórias, num processo mútuo de compartilhamento e fortalecimento de vivências e aprendizados. A equipe de professores é composta por profissionais renomados das áreas do Cinema, Televisão, Jornalismo e História. Conheça o perfil da equipe:

Alex Araripe (Direção de Fotografia) – Formado em Cinema pelaUniversidade Federal Fluminense, ministrou aulas de fotografia e iluminação no curso da Universidade Estácio de Sá até 2009. Trabalha para várias produtoras do Rio de Janeiro, atua como fotógrafo freelance nas áreas de TV, publicidade e ficção.

Alexandre Guerreiro (Produção para Ficção) – É doutorando em Comunicação pelo PPGCOM/UFF e Mestre em Comunicação desde 2008, também pela UFF.  Bacharel e Licenciado em História pela UERJ e Bacharel em Cinema pela UFF. Atualmente, é professor docente I na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro e Coordenador de Produção do projeto Inventar com a Diferença – Cinema, Educação e Direitos Humanos.  Produtor Executivo no CINEDUC – CINEMA E EDUCAÇÃO, é também produtor, diretor e roteirista de obras audiovisuais e produtor e curador de mostras e festivais.

Ana Paula Cardoso (Direção de Arte) – Formada em Cenografia pela Escola de Belas Artes(UFRJ), é responsável pela direção de arte e cenografia de oito longas-metragens, dentre eles, “Casa Grande” de Fellipe Barbosa, “Aspirantes” de Ives Rosenfeld, “Avanti Popolo” de Michael Wahrmann, e a cenografia do “Desenrola”, de Rosane Svartman. Fez a direção de arte de mais de 15 curtas-metragens, entre eles “O resto é silêncio”, “Maria, Ana Maria, Mariana”, “Retrato de um Artista com um 38 na mão”, todos dirigidos por Paulo Halm, e o recente “Com os Pés na Cabeça” dirigido por Tiago Scorza. Trabalha também como diretora de arte em publicidade e TV.

Beth Formaggini (Produção para Documentário) – Documentarista, pesquisadora e produtora audiovisual. Dirigiu: “Angeli 24h” (2010) 16 com prêmios em festivais; “Cidades Invisíveis” (2009); “Coutinho.doc – Apto 608” (2008); “Memória para Uso Diário” (2007), Melhor Filme eleito pelo Júri Popular do Festival do Rio BR; “Nobreza Popular” (2003); “Walter.doc – O Tempo é sempre Presente” (2000) – com Luís Felipe Sá; “Vida de Criança” (1998); “Pontos de Vista” (1995); “Touche Pas à Mon Pote” (1987) – Codireção, com Henri Gervaiseau, do videoclipe de Gilberto Gil.  Produziu os longas: “Paixão e Virtude” (2013) e “Djalioh” (2012) de Ricardo Miranda; “Paralelo 10” (2012), de Silvio Da-Rin; “A Etnografia da Amizade” (2007), de Ricardo Miranda; “Novela na Santa Casa” (2006), de Cathie Levy; “Em Trânsito” (2005), de Henri Gervaiseau; “Bendito Fruto” (2004), de Sérgio Goldemberg; “Joaquim.doc” (2003), de Mário Carneiro; “Peões” (2003), “Edifício Master” (2001) e “Babilônia 2000” (2000), de Eduardo Coutinho; e “Medias: Garrincha Ucellino di Dio” (2001), de Paulo César Sarraceni; “A Terra Prometida” (1997), de Henri Gervaiseau; e séries “A Linguagem do Cinema” (1999), de Geraldo Sarno; “Chatô, Rei do Brasil” (1996), de Walter Lima Jr.

Márcia Medeiros (Edição) –  É editora e diretora. Como editora fez os programas globais “Fama”, “The Voice Kids”, as séries do GNT “Bem Estar”, “Que Marravilha!” e “Liberdade de Gênero”, do diretor João Jardim. Ainda na televisão editou as três temporadas de “O Bom Jeitinho Brasileiro” do canal Futura, a série “Capoeira” da TV Brasil e pelo History Channel, “O Infiltrado”. Em 2017, editou ainda a inédita “#DesdeJunho”, feita pela Noix Cultura em parceria com a EBC. No campo documental editou o filme “Uma Família Ilustre”, de Beth Formaggini, ganhador do Festival Internacional de Lanzarote e do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, ambos de 2016 e “Memória para Uso Diário” do Grupo Tortura Nunca Mais, também dirigido por Beth Formaggini, vencedor do prêmio de Melhor Filme do Júri Popular do Festival do Rio de 2007. Ainda neste campo, editou documentários sobre os artistas plásticos Abraham Palatnik, Iole de Freitas e Cildo Meirelles. Editou os curta-metragens “Maria, Ana Maria, Mariana” e O Casamento de Mario e Fia”,  dirigidos por Paulo Halm. É professora de edição em  programas de capacitação como “Revelando os Brasis”, “Belas Favelas” e “Projeto Memória: HumanizaRio”.

Márcio Câmara (Som) – É técnico de Som Direto desde de 1987. Foi indicado 5 vezes ao prêmio de Melhor Som Direto do Brasil na Academia Brasileira de Cinema e 4 vezes na Associação Brasileira de Cinematografia pelos filmes: A Ostra e o  Vento; Lavoura Arcaica;  Cinema, Aspirinas e Urubus; Amélia; Deus é Brasileiro; Peões; Homem do Ano; Elvis e Madona; Mutum; Os Desafinados e Zuzu Angel, entre outros. Graduado em Cinema pela San Francisco State University, na Califórnia (1993), é Mestre em Cinema, com ênfase nos Estudos de Som, pela Universidade Federal Fluminense, em Niterói (2015). Publicou, em 2016, o livro Som Direto no Cinema Brasileiro: fragmentos de uma história pela Editora RDS. Realizador audiovisual, dirigiu vários filmes com destaque para Rua da Escadinha 162 (2003); Identidades em Trânsito (2007); Torpedo (2009); Saudade de Andrea (2010); Doido Pelo Rio (2011); Joaquim Bralhador (2014); Quitéria (2016) e Do Outro Lado do Atlântico (2017).

Marialina Côgo Antolini (Comunicação e Mobilização) – É jornalista e mestra em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integra o quadro de consultores associados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU) e presta consultoria de comunicação e mobilização social em projetos de Segurança Cidadã. É pesquisadora do Observatório da Mídia: Direitos Humanos, Política, Sistemas e Transparência. Atua há mais de dez anos na área de comunicação social, desenvolvendo atividades de assessoria de imprensa, coberturas jornalísticas, sistematização de experiências, redação e edição de publicações diversas, planejamento estratégico de comunicação e implementação de projetos de mobilização e comunicação comunitária. Atua como jornalista mobilizadora em projetos da área cultural, social e ambiental pelo Instituto Marlin Azul desde 2009, e por outras organizações da sociedade civil. Como repórter, atuou no Programa Em Movimento (TV Gazeta) e no Jornal A Gazeta. É professora substituta do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Paulo Halm (Roteiro e Direção para Ficção) – Formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, é diretor e roteirista de cinema e TV. Escreveu, entre outros, os roteiros de filmes como “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, “Achados e Perdidos”, “Olhos Azuis”, de José Joffily, “Pequeno Dicionário Amoroso”, “Amores Possíveis”, “Sonhos Roubados”, de Sandra Werneck, “Casa da Mãe Joana 1 e 2” de Hugo Carvana. Em televisão, é um dos autores da 22ª temporada de Malhação e da novela Totalmente Demais. Como diretor, além de vários curtas e medias-metragens premiados, dirigiu “Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos” e o documentário de longa-metragem “Hijab, Mulheres de Véu”.

Luelane Loiola (Roteiro e Direção para Documentário)  – Formada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Dirigiu os documentários “Como se Morre no Cinema”, “Sol de Oro no Festival de Biarritz” (vencedor de 11 prêmios nacionais), “A Cidade e o Poeta”, “Machado de Assis” e “Rio, 39,6 Graus”. Montadora e assistente de direção, trabalha com Nelson Pereira dos Santos desde o filme “Memórias do Cárcere”. Assina a montagem de “A Música segundo Tom Jobim”. Foi diretora assistente nos filmes de Hugo Carvana, com quem trabalhou desde “O Homem Nu”. Recebeu prêmio de Melhor Montagem pelos filmes “Áurea”, de Zeca Ferreira, “O Quinze”, de Jurandir Oliveira e “Rio de Memórias”, de José Inácio Parente. Atualmente, dirige um documentário sobre Hugo Carvana. Atua como orientadora de roteiro e direção do Revelando os Brasis desde a primeira edição do projeto.

As aulas acontecerão no Rio de Janeiro de 14 a 27 de agosto. O Revelando os Brasis tem realização do Instituto Marlin Azul e o patrocínio da Petrobras.

Foto: Ratão Diniz/Instituto Marlin Azul

 

 

 

 

 
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