Revelando os Brasis | REVELANDO OS BRASIS IV LEVA CINEMA PARA RUAS DO PAÍS

EDIÇÃO - Ano IV

REVELANDO OS BRASIS IV LEVA CINEMA PARA RUAS DO PAÍS

Quarenta vídeos feitos a partir de histórias contadas por moradores de pequenas cidades brasileiras serão exibidos em telas de cinemas instaladas em ruas e praças de várias partes do país nos meses de junho e julho. As sessões abertas e gratuitas integram a quarta edição do Circuito Nacional de Exibição do Revelando os Brasis e poderão ser acompanhadas através do site www.revelandoosbrasis.com.br. A iniciativa é uma realização do Instituto Marlin Azul, com patrocínio da Petrobras e parceria estratégica da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

O lançamento oficial será no dia 16 de junho, às 20 horas, em Itambé, cidade localizada a 433 km de Curitiba (PR). Será apresentado o curta-metragem “A Galinha ou Eu!”, dirigido pela professora itambeense Denízia Moresqui, uma das 40 pessoas selecionadas pela nova edição. Baseado em fatos reais, a ficção narra de modo simples e divertido lembranças das peraltices vivenciadas pela diretora durante a infância no campo. A apresentação acontecerá na Avenida São João, próximo à Praça Rui Barbosa, no centro da cidade. Além da participação da comunidade, o lançamento contará com a presença da Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Santana, além de autoridades municipais.

O Circuito Revelando os Brasis é dividido em três rotas. Caminhões adaptados para se transformar em cabine de projeção trafegarão cerca de 30 mil quilômetros até chegar aos 40 pequenos municípios onde as histórias foram gravadas e às 16 capitais dos estados participantes. O veículo transporta tela de cinema, projetores e cadeiras.

Abrangendo as cinco regiões brasileiras, o circuito da quarta edição percorrerá em 45 dias localidades dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A nova edição é composta por 22 documentários e 18 ficções. Com roteiro, produção e direção dos autores selecionados, as histórias tratam de diferentes temas que registram a memória e a diversidade cultural brasileira.

Histórico – Criado em 2004, o Revelando os Brasis tem por objetivo geral promover a inclusão e formação audiovisual através do estímulo à produção de vídeos digitais. A iniciativa, dentre outros objetivos específicos, possibilita o acesso dos moradores às novas tecnologias para que possam contar suas histórias, valorizar a identidade local, preservar as manifestações regionais e possibilitar o contato dos brasileiros com um rico acervo histórico, geográfico e cultural do país.

O Revelando os Brasis é desenvolvido em etapas. Na primeira é realizado o Concurso Nacional de Histórias voltado aos moradores de cidades com até 20 mil habitantes. Os 40 autores das histórias selecionadas, na segunda fase, participam de uma oficina audiovisual, no Rio de Janeiro, onde aprendem, com a orientação de profissionais renomados do cinema, todas as etapas de realização de um vídeo, incluindo noções sobre roteiro, produção, direção, som, fotografia, direção de arte, edição, comunicação e mobilização. Na terceira etapa, os autores retornam às cidades para a realização do vídeo com recursos e o acompanhamento técnico do projeto. Num processo de mobilização popular, familiares, vizinhos, amigos e artistas locais são estimulados a integrar as equipes, desempenhando funções artísticas, técnicas e de apoio.

A quarta etapa é marcada pelo Circuito Nacional de Exibição. As obras são apresentadas em sessões abertas e gratuitas nas 40 cidades selecionadas e nas capitais dos estados envolvidos. Para completar o processo de democratização audiovisual, as 40 obras reunidas em um box de DVDs, contendo as histórias e making ofs da produção e do circuito de exibição, são distribuídas para bibliotecas, escolas públicas, pontos de culturas, cineclubes e órgãos públicos ligados à educação e à cultura. Os vídeos são ainda exibidos em mostras e festivais nacionais e internacionais. Desde a criação do projeto, há sete anos, foram realizadas 160 obras audiovisuais feitas por moradores de pequenas cidades.

Conheça os diretores e as histórias

Roteiro, direção e produção: Allan Aquino
Gilbués – PI
Nasceu em 1987. Formado em Pedagogia
Produtor Cultural
O Tempo e a História
Documentário: Cotidiano, causos, dificuldades e esperanças vividas pelos garimpeiros no extremo sul piauiense são retratados de forma simples. Eles contam suas experiências e se emocionam ao falar da saudade da época áurea do garimpo. O enredo traz à tona todo o amor e devoção destes sertanejos pela terra, revelando uma relação de fé e esperança com o garimpo.

Roteiro, direção e produção: Antonio Elias
Itapebi – BA
Nasceu em 1966. Ensino Médio
Motorista, Marceneiro e Agente Cultural
Sabes Quem Sou?
Documentário: Narrativa poética do Rio Jequitinhonha, antes e depois da construção da BR 101 e da hidrelétrica. Antes, todo comércio fluía entre Minas Gerais e Belmonte, no extremo sul da Bahia. Canoeiros, lavadeiras, pescadores e população ribeirinha viviam em harmonia com o Rio. Hoje, com a degradação, foi alterada a principal fonte de renda da população, mudando também os costumes na região.

Roteiro, direção e produção: Arthur Leite
Quixeré – CE
Nasceu em 1991. Ensino Médio
Estudante
Mato Alto – Pedra Por Pedra
Documentário: O sonho da vida de um homem erguido, pedra por pedra, no sertão alto do Ceará.

Roteiro, direção e produção: Carlos Viana Albrecht
São Miguel das Missões – RS
Nasceu em 1991. Estudante de Publicidade e Propaganda
M?boy Guaçu
Ficção: Luísa, vendo que seus dois filhos não param de brigar, resolve lhes contar a lenda da M’Boy Guaçu, e acaba por relembrar sua infância, as brincadeiras com os amigos em frente às ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo e o medo da cobra M’Boy Guaçu, que morava no alto da torre e assustava as crianças missioneiras.

Roteiro, direção e produção: Carmen Silvia Ferreira
Guaramiranga – CE
Nasceu em 1953. Ensino Médio
Artesã e Arte-Educadora
O Porquê das Coisas
Documentário: Em seu universo particular, Antonio Martins se dedica à criação de abelhas e ao cultivo de seu roçado. Como observador minucioso, sempre encontra soluções simples e criativas para os desafios de seu cotidiano, demonstrando ter muito respeito e cuidado com as criaturas e com o meio onde vive.

Roteiro, direção e produção: Cibele de Sá
Boa Nova – BA
Nasceu em 1971. Formada em Artes Cênicas
Atriz, Diretora e Arte-Educadora
O Voo do Caçador
Documentário: Josafá cresceu brincando com o estilingue, tendo os passarinhos do quintal como alvo, e se tornou um exímio caçador. Ele não se importava com a matança que provocava. Até que um dia, observou a beleza dos pássaros através do binóculo do biólogo Édson Luiz, que mostrou a Josafá a riqueza natural de Boa Nova, famosa internacionalmente por suas espécies únicas.

Roteiro, direção e produção: Denizia Moresqui
Itambé – PR
Nasceu em 1973. Formada em Letras
Professora
A Galinha ou Eu!
Ficção: Denizia, cinco anos, vive em uma fazenda repleta de animais e os trata como se fossem seres humanos. Um dia, fica com raiva de uma galinha e a persegue pelo quintal. O bicho entra na privada e cai no buraco. Então, Denizia tem que escolher entre salvar a galinha e levar uma surra ou deixar o animal morrer e escapar do castigo. Baseado em memórias da infância da diretora.

Roteiro, direção e produção: Dircélia Aparecida Senff Nicoluzzi
Irineópolis – SC
Nasceu em 1967. Formada em Pedagogia e Artes Visuais
Pedagoga e Educadora
Tamanca de Madeira
Ficção: Das primeiras horas da manhã até o fim do dia é mostrado o cotidiano do Caboclo Marcílio, dedicado empregado da Olaria, na pequena Comunidade de São Pascoal. Avô Marcílio, com seu jeito simples de viver, sempre valorizou a dignidade, a força e o vigor do homem do campo. Viveu feliz em sua existência, em seu lugar. História baseada nas lembranças vividas e registradas por sua neta.

Roteiro, direção e produção: Eduardo Ramon Lobato
Papagaios – MG
Nasceu em 1976. Ensino Médio
Escultor
O Homem, a Pedra e a Lida
Documentário: Aspectos cotidianos de uma cidade que depende basicamente da extração e beneficiamento de ardósia. A sociedade se revela a partir de personagens reais que direta e indiretamente vivem essa realidade mineradora.

Roteiro, direção e produção: Fábio Samora
Fundão – ES
Nasceu em 1970. Formado em Letras
Ator, Produtor Cultural e Professor
Mestres da Congada Fundoense
Documentário: As histórias dos antigos mestres da congada fundoense e seus seguidores. A forma de expressar a fé, a dor, a revolta e a resignação diante das dificuldades para manter viva a maior tradição cultural do município de Fundão.

Roteiro, direção e produção: Fabrício Santana
Aroeiras – PB
Nasceu em 1980. Estudante de Jornalismo
Ator e Jornalista
As Voltas do Mundo
Documentário: A capoeira assume o papel de agente transformador social. Foi através da dedicação e do amor por esta arte, que a professora Virgínia Passos, coordenadora do “Capoeira Luanda”, fez com que diversas pessoas conseguissem transpor barreiras, trilhando caminhos distintos, que levaram a um só lugar: o da roda de capoeira, que modificou vidas, dando uma melhor perspectiva para cada uma delas.

Roteiro, direção e produção: Frederico Lacerda
Recreio – MG
Nasceu em 1986. Graduando em Produção Audiovisual e Cinema
O Mundo é Pequeno
Ficção: O garoto Izaías acorda bem cedo no sítio onde mora para mais um dia de trabalho. Explorado pelo pai e sem sonhos, ele segue a vida dura de uma família pobre da zona rural. Mas algo surpreendente está para acontecer e ele está prestes a conhecer outro lado da realidade que poderá mudar totalmente sua vida: o cinema.

Roteiro, direção e produção: Gilda Brasileiro de Moraes
Salesópolis – SP
Nasceu em 1959. Formada em Química
Professora
Rota Dória
Documentário: Após a morte de seu idealizador, Padre Manoel de Faria Dória, a estrada que ligava o Litoral Norte a São José do Parahytinga foi fechada, mas tornou-se uma importante rota clandestina de escravos. Salesopólis era um entreposto comercial para distribuição da mão-de-obra nas fazendas. A presença dos africanos, porém, fez absorver muito de sua cultura: o modo de falar, a utilização de ervas, a culinária e as danças.

Roteiro, direção e produção: Gladis Helena Wolff
Gaurama – RS
Nasceu em 1954. Mestre em História Regional
Professora
Partituras do Tempo
Ficção: Baseado em relatos deixados por Paulo Carlos Moron, que tinha 8 anos em 1912, quando chegou à Estação Barro, atual Gaurama. Veio da Alemanha e seu pai trouxe um clarinete. Outros colonos também eram músicos: Arthur Krüger tocava violino e Giácomo Bez, acordeom. Do encontro resultou o primeiro grupo musical do norte do Rio Grande do Sul, no início do século XX.

Roteiro, direção e produção: Helena Maria Pereira
Nazarezinho – PB
Nasceu em 1964. Ensino Médio
Produtora Cultural
Na Cabeça do Povo
Documentário: Chico Pereira tem o pai assassinado numa rixa em Nazarezinho, em meados da década de 20. Antes de morrer, o pai pede ao filho que evite a vingança. Ele encontra o assassino do pai e entrega à polícia, que o solta por influência política. Revoltado e sem acreditar mais na justiça, Chico Pereira quebra a jura feita ao pai, alia-se a grupos de cangaceiros e arma-se para a vingança.

Roteiro, direção e produção: Hilda Maria dos Santos
Terenos – MS
Nasceu em 1947. Ensino Médio (Magistério)
Agricultora Familiar
Enterro
Ficção: No meio da madrugada, Maria vê por três vezes uma tocha de fogo cair no chão. Segundo a lenda, algumas pessoas enterram suas economias e, ao morrerem, escolhem alguém para quem enviam sinais de onde está o tesouro. Ela conta para o vizinho, que nada encontra. Maria acredita ter recebido a encomenda do além e, apesar do medo, decide seguir o sinal da tocha.

Roteiro, direção e produção: Iole Miranda Castro Duarte
Jaguaraçu – MG
Nasceu em 1951. Formada em Letras
Aposentada
Três Choros pela Minha Morte
Ficção: Baseado em fato real. Pedro sofreu um acidente e morreu. A família e os amigos velaram-no e choraram por sua morte. Quase o enterraram. Mas Pedro estava mais vivo do que nunca. Hoje, ainda conta sua história.

Roteiro, direção e produção: Janete Dalla Costa
São Pedro do Sul – RS
Nasceu em 1960. Formada em História
Diretora do Centro Cultural Fernando Ferrari
Memória da Terra
Documentário: A descoberta de uma foto, com a imagem de uma escavação liderada pelo paleontólogo alemão Friedrich Von Huene em 1929, desvenda uma história perdida no tempo. O inusitado encontro entre uma estudante da área rural e sua professora recupera as imagens dessa escavação realizada na comunidade Xiniquá. A fotografia revela histórias esquecidas e se atualiza em novidades para os moradores.

Roteiro, direção e produção: Katiane dos Anjos
Conde – PB
Nasceu em 1987. Estudante de Enfermagem
Pescadora
Tocando um Baixo
Documentário: Uma viúva e outros que ali também moram fazem de seus dias e daquele lugar algo melhor, tocando um baixo.

Roteiro, direção e produção: Keila Zanatto
Treze Tílias – SC
Nasceu em 1987. Estudante de Jornalismo
Auxiliar Administrativo
Vida em Tronco
Documentário: Arte sacra, arte moderna, obras gigantescas e miniaturas. Ferramentas, serragem pelo chão e pela roupa. Um tronco e um desafio. Eles começam cedo, aos quatro ou cinco anos de idade. Homens, mulheres e crianças: todos artistas que  relatam suas experiências e contam os passos do trabalho, desde a preparação da madeira até o acabamento.

Roteiro, direção e produção: Lizzi Barbosa
Cidreira – RS
Nasceu em 1981. Graduada de Letras
Pedagoga
Duas Cruzes
Ficção: Na beira da Praia da Cidreira, Vô Luli conta para os netos como um amor virou tragédia: a vontade de um pai pescador de dar uma vida melhor para a filha é decisiva na vida de Marina, que é obrigada a aceitar um casamento arranjado e a abandonar Juliomar. Esses acontecimentos provocam um maremoto de emoções, fazendo com que ela se refugie no mar e se entregue a uma eternidade de busca.

Roteiro, direção e produção: Lucia Regina Alves Pereira
Ribas do Rio Pardo – MS
Nasceu em 1965. Formada em Serviço Social
Educadora Social
Saga de Um Carvoeiro
Ficção: Baseado em fato real. Gregório, migrante mineiro, vai para Ribas do Rio Pardo em busca da realização profissional, mas acaba em carvoarias clandestinas sofrendo as mazelas desta dura realidade. Ele muda sua história ao conhecer a ONG Essência da Mulher, onde aprende uma nova profissão e se torna um artesão de renome internacional, mostrando, através da sua arte, o cotidiano dos carvoeiros.

Roteiro, direção e produção: Luiz Cacau
Vieirópolis – PB
Nasceu em 1958. Ensino Médio
Funcionário Público, Ator Teatral e Arte Educador
O Homem e a Serra
Documentário: Um homem e uma serra. O que isso tem em comum? Qual o elo entre eles? Um bicho homem ou um homem bicho? Um ermitão? Um sábio? Um curandeiro? Afinal, o que é esse homem? De onde veio? São perguntas que se misturam sem respostas em enigma e mistério que cercam a vida do homem da serra.

Roteiro, direção e produção: Maria Filomena Camelo de Vasconcelos
Correntes – PE
Nasceu em 1948. Formada em História
Professora
A Rapadura é Nossa
Ficção: Baseado em fato real. A rapadura é brasileira, nordestina e do povo, disso ninguém dúvida. Mas para a surpresa dos moradores do Engenho Gravatá, uma empresa alemã se interessou pelo produto e o patenteou. O vídeo mostra a mobilização pelo reconhecimento da rapadura e pela sua valorização como produto de sustento da comunidade.

Roteiro, direção e produção: Maria Paraíba
Curvelândia – MT
Nasceu em 1973. Formada em Pedagogia
Funcionária Pública
Curva Elan Dias
Ficção: O jovem Elan Dias, após desentendimentos com o pai, desaparece misteriosamente na mata. Vestígios levam a crer que teria sido devorado por uma onça. O rapaz é reencontrado, e a partir daí passa a realizar curas na comunidade com a água da Caverna do Jabuti. Mas o fato de ter sido “devorado pela onça” faz com que as pessoas, inclusive seu pai, tenham medo de Elan. Por isso, mesmo prevendo um acidente, o jovem entra no caminhão e morre. Quarenta anos depois, ele está de volta.

Roteiro, direção e produção: Mirandí Alves Pereira Oliveira
Ibitiara – BA
Nasceu em 1973. Formada em Secretariado Executivo
Assistente Administrativa
A Mulher de Branco
Ficção: Omero, após escutar a lenda da assombração Mulher de Branco, sai pelas ruas escuras da pacata Ibitiara e descobre o grande mistério da cidade. História fictícia baseada nos costumes locais, antes da chegada da energia elétrica.

Roteiro, direção e produção: Nivia Lacerda
Palmeiras – BA
Nasceu em 1963. Formada em Direito
Empresária e Artista
O Mito Nativo do Arco Íris
Ficção: Na comunidade do Vale do Capão, duas famílias nativas veem o arco-íris na direção do cemitério. Há um significado para isso: haverá morte na região. O mito local do arco-íris mescla-se com a mitologia grega, através da história da Deusa Íris.

Roteiro, direção e produção: Osman Silvino
Igarapé do Meio – MA
Nasceu em 1981. Estudante de Ciências Agrárias
Funcionário Público
Quebradeira
Documentário: Dona Nunes vive na comunidade Vila Diamante, que faz parte do projeto de assentamento Diamante Negro/Jutay. Além de agricultora, ela é uma quebradeira de coco babaçu e, junto com outras quebradeiras, conta como é sua rotina nesta vida: os problemas que já enfrentou e os que ainda enfrenta e como o coco tem ajudado na renda familiar de muitas mulheres maranhenses.

Roteiro, direção e produção: Rafael Pereira da Rocha
Colônia do Gurguéia – PI
Nasceu em 1989. Ensino Médio
Funcionário Público
O Sonho de Manoel Messias
Documentário: A história de uma infância difícil, de superação, de perdão e de um sonho a ser realizado: se tornar cantor de toadas de grandes rodeios e gravar um CD.

Roteiro, direção e produção: Regiandro Albuquerque Goes
Santa Isabel do Rio Negro – AM
Nasceu em 1978. Estudante de Comunicação Social
Vídeo-Repórter
Piaçaba (Piaçava)
Documentário: A comunidade de Campina do Rio Preto tem como base econômica a extração da Piaçava, que além da vassoura, serve de matéria-prima para diversas peças artesanais.  A tradição de trabalhar no piaçabal é passada de pai pra filho: como extrair e beneficiar a planta. O cotidiano dos piaçaveiros é mostrado, com as dificuldades e as conquistas de pessoas que vivem há séculos da extração da piaçava.

Roteiro, direção e produção: Regina Maria Pegoraro
Rio Azul – PR
Nasceu em 1954. Ensino Médio
Empresária
Dom de Deus
Ficção: Baseado em fato real. Pequeno fragmento da vida de Antonio Petrek, menino tímido e talentoso que, apesar das muitas perdas afetivas que marcaram sua vida, consegue transformar em arte e criatividade sua dor.

Roteiro, direção e produção: Ricardo Sena
Serra Preta – BA
Nasceu em 1988. Ensino Médio
Realizador Audiovisual Independente
O Boi Roubado
Documentário: Trabalhadores rurais lembram da época em que usavam a criatividade para trabalhar e se divertir ao mesmo tempo. Era uma espécie de mutirão surpresa que realizavam na roça do vizinho, que oferecia em troca um banquete depois do serviço, regado a cantoria, samba, cachaça e muita animação.

Roteiro, direção e produção: Roberto Belo
Tracunhaém – PE
Nasceu em 1987. Graduando em Letras e História.
Técnico em Administração e Escritor
A Arte do Barro
Ficção: Ex-cortador de cana-de-açúcar e boia-fria descobre o dom artístico que possui para trabalhar com o barro e muda de vida.

Roteiro, direção e produção: Robson Vesper
João Neiva – ES
Nasceu em 1990. Ensino Médio
Artesão

Do Violão Quebrado ao Ponto de Cultura Trabalharte
Documentário: A trajetória de vida do mestre lutier Renato Casara e como ele, com sua visão social e empreendedora, inseriu a arte da luteria e da música em João Neiva, fazendo com que uma pequena cidade do interior do Espírito Santo se tornasse referência nacional na construção de instrumentos musicais artesanais.

Roteiro, direção e produção: Rozilda Amorim
Ibiracatu – MG
Nasceu em 1973. Formada em Ciências Contábeis.
Professora e Servidora Pública
Ô Casamento
Ficção: Zé Seboso tratou o casamento com Rosinha, filha de um rico fazendeiro. Na hora da cerimônia, no entanto, descobre que vai se casar com Maria Lindeza, a filha mais velha, já que, segundo as tradições, filha mais nova não se casa antes da mais velha.

Roteiro, direção e produção: Tânia R. Silva
Antonina – PR
Nasceu em 1965. Formada em Direito
Advogada
Quatro Hinos de uma Antonina Só
Documentário: Antonina apresenta um contexto de riqueza cultural e artística, com festas populares, blocos carnavalescos, corais, escolas de samba, além de muitos compositores e poetas, responsáveis por uma curiosa situação: a cidade possui quatro hinos e uma acirrada disputa, travada com bom humor e criatividade, para escolher o hino oficial do município.

Roteiro, direção e produção: Tânia Regina Ohnesorge Dumer
Vila Valério – ES
Nasceu em 1978. Formada em Serviço Social
Assistente Social, Projetista e Consultora Rural
Consertando Concertinas
Documentário: Lindolfo Raasch decide ainda jovem aprender a consertar instrumentos musicais e, assim, também aprende a tocá-los. Com o tempo, tornou-se reconhecido pela arte de consertar e afinar a concertina, instrumento pomerano tradicional. Dessa forma, ele contribui ainda para a valorização da cultura de tocar o instrumento, hoje resgatada nos festivais que acontecem em todo o estado.

Roteiro, direção e produção: Thiago Stürmer
Arroio do Meio – RS
Nasceu em 1987. Formado em Jornalismo.
Jornalista
Loucos por Bocha
Documentário: Esporte de origem italiana, a bocha é a paixão dos moradores de Arroio do Meio. A cidade, de 18 mil habitantes, na região central do Rio Grande do Sul, tem diversos campeonatos da modalidade e dezenas de quadras espalhadas por clubes e bares. Jovens, adultos e idosos; mulheres e homens: todos se mobilizam com a bocha.

Roteiro, direção e produção: Vanderlei Silva
Dionísio Cerqueira – SC
Nasceu em 1976. Formado em Pedagogia
Policial Militar
Doce Amargo
Ficção: Casado com Rosa e pai de Ana, Balduíno, um erveiro dedicado ao trabalho e à família, desperta para mais um dia de lida no corte da erva-mate. Motivado pela renda extra, espera ansioso o pagamento no final do dia para comprar a bicicleta de sua filha. Com a história, o filme destaca a vida simples do erveiro e os valores familiares.

Roteiro, direção e produção: Zezinha Dias
Piaçabuçu – AL
Nasceu em 1975. Estudante do Ensino Médio
Pescadora, Bonequeira e Aprendiz de Griô
As Ilhas da Minha Vida
Ficção: Um pedaço da vida de Maria José (Zezinha), na companhia da sua família, como andarilha, entre as várias ilhas do baixo Rio São Francisco, onde passou a infância. Lembranças do tempo de criança, lendas que ganhavam vida em sua imaginação e o sonho de ser artista são mostrados. Baseado na vida da diretora.

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