Revelando os Brasis | DVD REÚNE LENDAS DE PEQUENAS CIDADES BRASILEIRAS

EDIÇÃO - Ano IV

DVD REÚNE LENDAS DE PEQUENAS CIDADES BRASILEIRAS

Lendas, mitos, histórias que fazem parte do dia-a-dia de pequenas cidades brasileiras ganharam formato audiovisual e foram reunidas no DVD Imaginário, integrante do Box Revelando os Brasis Ano IV.

Em Terenos, Mato Grosso do Sul, uma lenda diz que quando a pessoa vê três vezes uma tocha de fogo cair no mesmo lugar, é alguém que morreu e está tentando mostrar onde escondeu um tesouro. Maria tem essa visão e precisa vencer o medo para seguir o sinal. Esse é o enredo de “Enterro”, dirigido pela agricultora familiar Hilda Maria dos Santos.

Depois de morto e enterrado, Pedro volta para casa. A história do menino que foi enterrado vivo, ainda hoje é contada nas ruas de Jaguaraçu, Minas Gerais. A diretora Iole Miranda Castro Duarte transformou em filme o “causo”. “Três Choros Pela Minha Morte” é baseado em fatos reais e integra o DVD Imaginário.

Nas ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, atualmente declaradas Patrimônio Mundial pela Unesco, Luísa relembra sua infância e conta para os filhos a lenda e o medo da cobra M’Boy Guaçu, que morava no alto do torre. A ficção “M’Boy Guaçu”, dirigida por Calvos Viana Albrecht, mostra essa lenda e um pouco desse patrimônio histórico localizado no município de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul.

No Balneário de Cidreira, também no Rio Grande do Sul, os pescadores contam a lenda de um amor que virou tragédia. O casamento na praia é interrompido por uma onda que carrega para o mar os noivos e o padre. Os corpos do noivo e do padre são encontrados, mas a noiva nunca mais é vista e passa a assombrar os pescadores que ficam até tarde na praia. Lizzi Barbosa conta essa lenda no filme “Duas Cruzes”, que também integra o DVD Imaginário.

“Curva Elan Dias” é outra história que recria lendas e viaja pelo sobrenatural. Dirigido por Maria Paraíba, moradora de Curvelândia, Mato Grosso, o filme nos apresenta Elan Dias, que, após um desentendimento com o pai, desaparece misteriosamente na mata e vestígios levam a crer que ele teria sido devorado por uma onça. Ele é reencontrado e passa a realizar curas na Caverna do Jabuti. Mesmo assim, sofre com o medo que as pessoas sentem dele. Elan morre em um acidente, mesmo prevendo o que aconteceria. Mas, alguns anos depois, ele está de volta.

Em Ibitiara, na Bahia, antes de a energia elétrica chegar à cidade, as pessoas contavam a lenda da Mulher de Branco, que vagava pela madrugada assustando os moradores. O curta “A Mulher de Branco” relembra essa história e vai em busca do mistério. A direção é de Mirandí Alves Oliveira.

Fechando o DVD Imaginário, o vídeo “O Mito Nativo do Arco-Íris” mescla o mito local, de que a visão do arco-íris na direção do cemitério significa que haverá morte na região, com a mitologia grega da Deusa Íris. A direção é de Nívia Lacerda, moradora de Palmeiras, Bahia.

 
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