Revelando os Brasis | Conheça os selecionados da quinta edição

EDIÇÃO - Ano V

Conheça os selecionados da quinta edição

A Comissão de Seleção do Revelando os Brasis divulgou a lista dos 20 moradores de cidades com até 20 mil habitantes selecionados no V Concurso Nacional de Histórias. Os autores participarão de oficinas de formação e de realização audiovisual, no Rio de Janeiro, onde estudarão todas as etapas de produção e depois voltarão para os municípios de origem para transformar as histórias em filmes. A lista dos selecionados está disponível abaixo.
 
O Revelando os Brasis é realizado pelo Instituto Marlin Azul com patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet, com parceria estratégica da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, parceria do Canal Futura e apoio da TV Brasil. 
 
Com maior número de inscritos entre todas as edições, o quinto concurso de histórias do projeto recebeu 951 inscrições. Todas as cinco regiões brasileiras tiveram representantes selecionados: Nordeste (08), Sudeste (04), Sul (04), Norte (03) e Centro-Oeste (01). Quinze estados têm histórias escolhidas: Ceará (03), Paraná (02), Espírito Santo (02), Paraíba (02), Bahia (01), Rio Grande do Sul (01), Pará (01), Minas Gerais (01), Tocantins (01), Rondônia (01), Santa Catarina (01), Mato Grosso do Sul (01), Maranhão (01), Rio Grande do Norte (01) e São Paulo (01). 
 
A quinta edição selecionou histórias vindas das seguintes cidades: Barra de Santa Rosa e Aparecida (Paraíba), Arroio do Sal (Rio Grande do Sul), Palmeiras (Bahia), Meruoca, Aiuaba e Uruburetama (Ceará), Arraias (Tocantins), Céu Azul e Douradina (Paraná), Tabapuã (São Paulo), Candeias do Jamari (Rondônia), Irineópolis (Santa Catarina), Águia Branca e Vargem Alta (Espírito Santo), Brazópolis (Minas Gerais), São Domingos do Azeitão (Maranhão), Santarém Novo (Pará), Ladário (Mato Grosso do Sul) e Lajes (Rio Grande do Norte).
 
De acordo com o levantamento de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 5.565 municípios, dos quais 3.923 têm até 20 mil habitantes.
 
Oficinas – Os autores das histórias selecionadas participarão das Oficinas de Formação e Realização Audiovisual no Rio de Janeiro, entre os dias 09 e 23 de fevereiro, com todas as despesas pagas. O curso é composto por aulas de introdução à linguagem audiovisual, roteiro, direção, produção, fotografia, direção de arte, som, edição/ finalização, pesquisa, mobilização, direitos autorais e comunicação colaborativa.
Após as oficinas, os selecionados retornarão as suas cidades para transformar as histórias em filmes com até 15 minutos de duração. Nessa fase, eles contarão com o apoio de uma produtora regional que irá providenciar os equipamentos de câmera e de som digitais, com operadores.
 
Os filmes – Nas quatro primeiras edições do projeto, entre 2004 e 2013, foram produzidas 160 obras, entre ficções, documentários e uma animação. Nas quatro edições, os filmes realizados foram apresentados nas comunidades através do Circuito Nacional de Exibição Revelando os Brasis, que leva uma tela de cinema para os municípios. As produções também são exibidas em um programa de TV realizado em parceria com o Canal Futura. Na fase seguinte, os filmes do projeto são lançados em DVD com distribuição gratuita entre organizações sociais e culturais, bibliotecas, universidades e cineclubes de todo o Brasil. 
 
O Revelando os Brasis promove a democratização do acesso aos meios de produção audiovisual, oferecendo aos moradores das pequenas cidades a possibilidade de contar suas próprias histórias. O projeto é um instrumento de registro da memória e da diversidade cultural do país e revela novos olhares sobre o Brasil.
 
Números do Revelando os Brasis
951 inscrições foram realizadas na quinta edição;
166 inscrições de moradores de Minas Gerais, estado com maior número de inscritos;
342 histórias vindas do Nordeste, região com maior número de participantes nesta quinta edição;
2.501 inscrições foram contabilizadas nas primeiras quatro edições do concurso;
160 obras, entre documentários, ficções e animação, foram produzidas em quatro edições;
240 sessões de cinema foram realizadas nas cidades e capitais dos estados durante as quatro edições do Circuito de Exibição.
 
Saiba mais – O Instituto Marlin Azul é uma entidade sem fins lucrativos. Criada há 14 anos, a instituição promove ações comprometidas com a cultura, a arte e a educação através da democratização do acesso aos bens culturais audiovisuais. Em parceria com órgãos públicos, instituições sociais e organizações privadas, o Instituto desenvolve projetos de formação, produção e difusão audiovisual para todos os públicos.
 
 
Os selecionados
 
Nome: Alexsandra Silva Oliveira Buriti
História: Sonho Novo
Cidade/Estado: Barra de Santa Rosa/Paraíba
 
Nome: Ana Beatriz Barbosa Ferreira
História: Lavadeiras do Arroio do Sal
Cidade/Estado: Arroio do Sal/Rio Grande do Sul
 
Nome: Ana Paula Rocha de Souza
História: Afogados
Cidade/Estado: Palmeiras/Bahia
 
Nome: Augusto César dos Santos
História: Sobrou pra Nós
Cidade/Estado: Meruoca/Ceará
 
Nome: Benedita Benilda de Sousa
História: História de Aiuaba
Cidade/Estado: Aiuaba/Ceará
 
Nome: Carlúcia de Melo Soares
História: Mulher Guerreira
Cidade/Estado: Arraias/Tocantins
 
Nome: Daniel Frederico Schultz
História: O Gaiteiro
Cidade/Estado: Céu Azul/Paraná
 
Nome: Fabiano Silva Ferreira
História: Dona Ginu: A Maior Contadora de Estórias de Uruburetama
Cidade/Estado: Uruburetama/Ceará
 
Nome: Geraldo Antonio Bellinelo
História: Japurá – O Povo que Virou Açúcar
Cidade/Estado: Tabapuã/São Paulo
 
Nome: Joelma Silva Ferreira
História: A Troca
Cidade/Estado: Candeias do Jamari/Rondônia
 
Nome: José Sebastião Cocharski
História: Recomendação das Almas
Cidade/Estado: Irineópolis/Santa Catarina
 
Nome: Luciano Guimarães de Freitas
História: Vida, Saudosas Lembranças…
Cidade/Estado: Águia Branca/Espírito Santo
 
Nome: Luzia de Queiroz Cassiano
História: Lúcia: Uma História para Ler, Refletir e Contar
Cidade/Estado: Douradina/Paraná
 
Nome: Mikaely de Sousa Batista
História: Quando Batem as Seis Horas
Cidade/Estado: Aparecida/Paraíba
 
Nome: Pedro Dias Teixeira
História: Mistérios no Japão
Cidade/Estado: Brazópolis/Minas Gerais
 
Nome: Reinaldo Moraes Guimarães
História: As Benzedeiras do Azeitão
Cidade/Estado: São Domingos do Azeitão/Maranhão
 
Nome: Renata Loureiro da Silva
História: Os Sonâmbulos
Cidade/Estado: Santarém Novo/Pará
 
Nome: Sebastião de Souza Brandão
História: Nos Trilhos do Trem Fantasma
Cidade/Estado: Ladário/Mato Grosso do Sul
 
Nome: Tárcio Araújo
História: Aboio: A Poesia do Vaqueiro, o Lamento das Caatingas
Cidade/Estado: Lajes/Rio Grande do Norte
 
Nome: Victorhugo Passabon Amorim
História: Vinillis Frutiferis
Cidade/Estado: Vargem Alta/Espírito Santo
 
 
A Comissão de Seleção
 
A Comissão de Seleção do Revelando os Brasis Ano V foi formada por profissionais das áreas de cinema, televisão, jornalismo e ciências sociais.
 
André Libonati – Jornalista, trabalhou durante quatro anos como produtor teatral na Pequena Central de Produções Artísticas. Em 2004, entrou no Canal Futura para a equipe do Projeto Educação nos Trilhos, onde trabalhou como produtor assistente dos programas “Recortes do Brasil”, “Diário de Bordo”, “Dica que Vale” e “Vou te Contar – Causos Maranhenses”. Em 2007, foi para a área de Produção Executiva. Desde 2009 é Analista de Conteúdo. Coordena várias publicações, incluindo o Anuário de Programação e o Almanaque das Redes Sociais do Canal Futura. É também coordenador do projeto Geração Futura Universidades Parceiras, uma oficina de audiovisual destinado a estudantes de universidades parceiras do Futura.
 
Bete Jaguaribe – Jornalista, doutoranda em Sociologia (UFC), Mestre em História Social (UFC), professora do Curso de Audiovisual da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Com larga experiência em gestão de políticas públicas do campo cultural, foi chefe de gabinete da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, na gestão Gilberto Gil. Atualmente é Diretora de Formação e Criação do Centro Cultural Dragão do Mar, sendo responsável pela Escola Porto Iracema das Artes.
 
Beth Sá Freire – Diretora-Adjunta do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo desde 1997, atuando também como curadora dos Programas Especiais; Colaboradora Oficial da Semana da Crítica de Cannes e do Festival de Curtas de Oberhausen, na Alemanha; jurada em outros importantes festivais internacionais, tais como: Asiana (Coréia do Sul), Berlim (Alemanha), Toronto (Canadá), Drama (Grécia), Bilbao (Espanha), Morelia (México) e ShortShorts (Japão), além de outros festivais brasileiros, como: Universitário (RJ), Vitória Cine Vídeo (ES), Goiânia Mostra Curtas (GO), Curta-Cinema – Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro (RJ), Mostra Londrina (PR) e Primeiro Plano de Juiz de Fora (MG).
 
Bráulio Tavares – Manteve, entre 1987 e 1989, uma coluna quinzenal sobre televisão na Revista de Domingo do “Jornal do Brasil” e fez parte da equipe de roteiristas de vários programas da Rede Globo, entre eles “Brasil Legal” e “Globo Ciência”.  Foi roteirista de trabalhos dirigidos na Globo por Luiz Fernando Carvalho, como “Auto de N. S. da Luz” (1992), “Farsa da Boa Preguiça” (1995) e “A Pedra do Reino” (2007). Recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Recife pelo curta “Assombrações do Recife Velho”.  Em TV, criou e escreveu duas séries produzidas pela Luni Produções (Recife) e exibidas no Canal Futura: “Minha Vida é a Minha Cara” (2009) e “O Reino Cantado de Luiz Gonzaga” (2012). Co-roteirista de “O Homem que Desafiou o Diabo” (Moacyr Góes, 2007), “Besouro” de João Daniel Tikhomiroff (2008). Autor do ensaio “O Anjo Exterminador” (Rocco, 2002) sobre a obra de Luís Buñuel.
 
Luelane Loiola – Formada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Dirigiu os documentários “Como se Morre no Cinema”, “Sol de Oro no Festival de Biarritz” (vencedor de 11 prêmios nacionais), “A Cidade e o Poeta”, “Machado de Assis” e “Rio, 39,6 Graus”. Montadora e assistente de direção, trabalhou com Nelson Pereira dos Santos desde o filme “Memórias do Cárcere”. Assina a montagem de “A Música segundo Tom Jobim”. É diretora assistente nos filmes de Hugo Carvana, com quem trabalha desde “O Homem Nu”. Recebeu prêmio de Melhor Montagem pelos filmes “Áurea”, de Zeca Ferreira, “O Quinze”, de Jurandir Oliveira e “Rio de Memórias”, de José Inácio Parente.
 
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