Os moradores da pequena e charmosa Antonina, receberam a caravana dos Revelandos os Brasis em um clima de festividade e boemia. Não há como não ceder ao charme de Antonina, que tem sua nobreza retratada em seus coloridos casarios históricos e em sua exuberante paisagem natural.

Na véspera da estréia do filme “Quatro Hinos de Uma Antonina Só”, de Tânia R. Silva, o restaurante do Wilsinho, localizado no mercado municipal, foi ponto de encontro de alguns personagens que compõem as histórias dessa sonata audiovisual. O clima era de muita animação e descontração, revelando o espírito festeiro e alegre dos antoninenses, ou melhor, capelenses.

A segunda sessão de filmes do circuito Revelando os Brasis, foi aberta ao som da orquestra filarmônica de Antonina, formada por jovens músicos locais. Todos os quatro hinos da cidade foram tocados para uma plateia de cerca de 800 pessoas.

O espaço ao ar livre, em frente ao belíssimo Teatro Municipal de Antonina, foi o cenário perfeito para exibir essa história que retrata a disputa acirrada, mas travada de forma bem humorada, por um hino oficial da cidade. As risadas e gargalhadas vindas do público mostravam a empolgação e a emoção dos expectadores, que aplaudiram com entusiasmo no final do filme. Nem o friozinho da noite do litoral paranaense fez com que o público deixasse de acompanhar atentamente os outros filmes sessão. “A Galinha ou Eu!”, de Denízia Moresqui, “Dom de Deus”, de Regina Pegoraro, “Tamanca de Madeira”, de Dircélia Nicoluzzi, e “Doce Amargo”, de Vanderlei Silva.

E como se a festa do fim de semana ainda não estivesse perfeita, os visitantes e moradores de Antonina ainda puderam saborear os pratos elaborados do festival gastronômico “Antonina Weekend”. Além da Barreada, prato típico da cozinha paranaense, as deliciosas Balas de Banana Antonina adoçaram o final dessa noite encantadora.

E assim, nos despedimos deste canto do Brasil, com os versos daqui:

“Salve terra formosa e querida

Que se estende na costa a sorrir

Terra calma onde achamos à vida

Sob a qual esperamos dormir”.

Por Warlise Weller, produtora da Rota 1